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Beyond Disruption

Beyond Disruption

Innovate and Achieve Growth without Displacing Industries, Companies, or Jobs
por W. Chan Kim 2023 240 páginas
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Principais conclusões

1. Criação Não Disruptiva: Crescimento Sem Deslocamento

A criação não disruptiva gera novas indústrias sem deixar para trás empresas falidas, empregos perdidos e mercados destruídos.

Além da disrupção. Durante décadas, a disrupção foi vista como o principal motor da inovação e do crescimento, muitas vezes implicando que criar o novo exige destruir o antigo. Contudo, existe uma forma poderosa de criação de mercado que vai além disso: a criação não disruptiva. Essa abordagem foca em gerar mercados inteiramente novos fora dos limites das indústrias existentes.

Criando novos espaços. Diferentemente da criação disruptiva, que invade e desloca mercados já estabelecidos (como Netflix versus Blockbuster ou câmeras digitais versus filme), a criação não disruptiva abre um espaço de mercado onde antes não existia nenhum. Exemplos incluem:

  • Óculos corretivos
  • Absorventes higiênicos
  • Microfinanças
  • Vila Sésamo

Complementar, não substitutiva. A criação não disruptiva não substitui a disrupção, mas é um complemento essencial. Ela oferece um caminho para inovação e crescimento que evita os custos sociais dolorosos frequentemente associados ao deslocamento, proporcionando um cenário em que todos ganham — empresas e sociedade.

2. Impacto de Soma Positiva na Economia e na Sociedade

Com a criação não disruptiva, o novo é alcançado sem perturbar um mercado pré-existente e suas empresas e empregos associados.

Ganho-perda versus soma positiva. A criação disruptiva, embora ofereça valor significativo aos consumidores e impulsione o crescimento agregado a longo prazo, cria inerentemente uma dinâmica de ganha-perde. O disruptor vence, mas empresas, indústrias e empregos existentes são deslocados, gerando custos sociais dolorosos como demissões e comunidades afetadas.

Crescimento sem dor. Já a criação não disruptiva é uma abordagem de soma positiva. Ela entrega valor atraente aos compradores ao resolver problemas antes não atendidos ou aproveitar novas oportunidades, mas, por operar fora dos limites dos mercados existentes, não há perdedores evidentes. Isso significa:

  • Nenhum deslocamento de players estabelecidos
  • Nenhuma perda de empregos existentes
  • Custos sociais de ajuste mínimos ou inexistentes

Unindo crescimento econômico e bem social. Essa forma de inovação permite que o crescimento econômico e o bem-estar social avancem juntos. O crescimento é positivo desde o início, gerando novos empregos e oportunidades sem as externalidades negativas do deslocamento, ajudando a aproximar prosperidade empresarial e bem-estar social.

3. Vantagens Empresariais Distintas em Relação à Disrupção

A criação não disruptiva abre um caminho muito menos ameaçador para o crescimento e a inovação de mercado do que a disrupção.

Evitando confrontos. Enquanto a criação disruptiva frequentemente significa desafiar diretamente incumbentes bem estabelecidos e com recursos profundos (como MoviePass versus cinemas), a criação não disruptiva permite que os entrantes evitem esse confronto por completo. Empresas como Square e GoPro criaram mercados bilionários sem atacar players existentes, evitando reações negativas e batalhas custosas.

Apoio interno e externo. A criação não disruptiva também é mais fácil de implementar dentro de organizações estabelecidas. Por não ameaçar unidades de negócio ou empregos existentes, recebe maior apoio dos stakeholders internos (funcionários, gestores). Externamente, ela evita em grande parte as reações negativas, lobby e desafios regulatórios que os disruptores enfrentam (como Uber ou Smile Direct Club), pois não gera carnificina social.

Resposta viável a ameaças. Para incumbentes diante de ameaças disruptivas, pivotar para a criação não disruptiva pode ser uma resposta poderosa quando a contra-disrupção direta é inviável. A Cunard, diante do deslocamento pelo transporte aéreo, pivotou para criar a indústria de cruzeiros. A La Poste, desafiada pelo e-mail, criou o serviço de cuidado a idosos Veiller Sur Mes Parents.

4. Importância Crescente em um Mundo em Transformação

A criação não disruptiva não é a resposta única ao desafio do emprego; há muitas outras peças necessárias no quebra-cabeça.

O capitalismo dos stakeholders exige isso. A crescente demanda para que as empresas considerem seu impacto além dos acionistas impulsiona uma forma mais socialmente responsável de capitalismo. A criação não disruptiva se alinha perfeitamente a essa visão, permitindo que as empresas alcancem crescimento lucrativo enquanto contribuem positivamente para a sociedade, criando valor sem causar danos.

Enfrentando o desafio do emprego. A Quarta Revolução Industrial, impulsionada por IA, automação e máquinas inteligentes, promete produtividade sem precedentes, mas também deslocamento significativo de empregos em diversos setores e níveis de habilidade. Embora a criação disruptiva possa gerar novos empregos, ela frequentemente o faz eliminando os existentes. A criação não disruptiva é crucial porque gera novos empregos líquidos sem deslocamento, ajudando a amortecer os custos sociais e econômicos da mudança tecnológica.

Um imperativo para políticas públicas. Governos que buscam fomentar crescimento mantendo a estabilidade social devem apoiar ativamente a criação não disruptiva. Ela oferece um caminho para gerar emprego e expansão econômica necessários sem as consequências disruptivas que exigem redes de proteção social caras e podem levar a instabilidade social.

5. Três Caminhos para a Inovação Criadora de Mercado

O que leva a um tipo de inovação criadora de mercado em vez de outro depende, em grande parte, do tipo de problema ou oportunidade que se pretende abordar.

O problema dita o resultado. A inovação criadora de mercado não é um fenômeno único; manifesta-se de formas diferentes conforme a intenção estratégica e a natureza do problema ou oportunidade a ser resolvida. Compreender esses caminhos permite esforços de inovação mais direcionados.

Os três caminhos distintos:

  • Criação Disruptiva: Oferecer uma solução revolucionária para um problema existente na indústria. Isso leva ao deslocamento e a um resultado ganha-perde (ex.: smartphones substituindo tocadores de MP3).
  • Estratégia do Oceano Azul: Redefinir um problema existente na indústria e resolver o problema redefinido. Isso cria novo espaço de mercado além das fronteiras, resultando em uma mistura de crescimento disruptivo e não disruptivo (ex.: Cirque du Soleil redefinindo o circo).
  • Criação Não Disruptiva: Identificar e resolver um problema totalmente novo ou aproveitar uma oportunidade inédita além dos limites da indústria existente. Isso não gera deslocamento e resulta em um resultado de soma positiva (ex.: microfinanças para os pobres sem acesso a bancos).

Crescimento intencional. Ao entender qual tipo de problema ou oportunidade corresponde a qual tipo de criação e crescimento de mercado, as organizações podem direcionar conscientemente seus esforços para o resultado desejado, seja disruptivo, uma combinação ou puramente não disruptivo.

6. Liderar com as Perspectivas Certas: Agência, Valor e o Coletivo

Ideias e palavras estabelecidas pesam muito sobre todos nós.

Mudar o roteiro. Gerar criação não disruptiva exige liderar com perspectivas que desafiem o pensamento empresarial convencional. Em vez de se limitar ao “que é” (estrutura), os criadores não disruptivos bem-sucedidos lideram com o “o que poderia/deveria ser” (agência), imaginando novas realidades independentemente das limitações atuais.

Valor primeiro, tecnologia depois. Embora a tecnologia seja um poderoso facilitador, ela não é o objetivo. Criadores não disruptivos priorizam a inovação de valor — entregando um salto convincente de valor para os compradores — e só então buscam a tecnologia necessária (nova ou existente) para alcançar esse valor. Confundir o meio (tecnologia) com o fim (valor) pode levar ao fracasso no mercado.

Criatividade é ubíqua. O mito do empreendedor gênio solitário ignora o vasto potencial criativo de todos. A criação não disruptiva se beneficia ao aproveitar a engenhosidade de muitos — funcionários, clientes, parceiros e até pessoas aparentemente não relacionadas — reconhecendo que a sabedoria coletiva e perspectivas diversas são cruciais para identificar e realizar oportunidades inéditas.

7. Identificar Oportunidades: Explorar Problemas e Oportunidades Não Atendidos

Quando nos importamos profundamente com algo, geralmente significa que o tema é de importância central.

Busca intencional. Identificar uma oportunidade não disruptiva começa com a intenção clara de resolver um problema totalmente novo ou criar uma oportunidade inédita fora dos limites da indústria existente, movido pela paixão pelo tema. Essas questões são frequentemente urgentes, mas foram negligenciadas ou aceitas como fatos imutáveis.

Duas vias principais:

  • Existentes, mas inexploradas: Problemas ou oportunidades que existem há muito tempo, mas sem solução de mercado (ex.: falta de crédito para os pobres, dificuldade em corrigir erros de digitação).
  • Emergentes: Questões decorrentes de mudanças socioeconômicas, ambientais, demográficas ou tecnológicas (ex.: necessidade de cibersegurança, desafios da urbanização rápida).

Formas de identificar oportunidades:

  • Experiência direta: Reconhecer um problema ou oportunidade na própria vida ou trabalho (ex.: McKelvey perdendo uma venda, Fry com marcador de página caindo).
  • Observação empática: Notar problemas enfrentados por outros e sentir-se compelido a resolvê-los (ex.: Adebiyi-Abiola observando lixo nas favelas de Lagos, Cooney vendo crianças assistindo TV).
  • Busca ativa: Procurar intencionalmente problemas ou oportunidades não atendidos (ex.: Not Impossible Labs buscando desafios “impossíveis”).

8. Desbloquear Oportunidades: Desafiar Suposições Ocultas

A pergunta a responder aqui é: qual indústria deveria teoricamente resolver essa questão, e por que não o fez?

Revelando pontos cegos. Uma vez identificada a oportunidade não disruptiva, o próximo passo é entender por que a indústria relevante a ignorou. Isso envolve revelar as suposições implícitas e explícitas que ocultaram a oportunidade, muitas vezes relacionadas ao modelo de negócio convencional da indústria.

Análise de Suposição-Implicaçã o: Essa ferramenta ajuda a analisar as suposições da indústria sobre:

  • Avaliação risco-retorno: Como a indústria avalia riscos e recompensas potenciais (ex.: bancos exigindo garantia local/histórico de crédito).
  • Clientes-alvo: Quem a indústria considera seus clientes viáveis (ex.: bancos focando em cidadãos/residentes, não estudantes estrangeiros).
  • Escopo de negócio: O que a indústria considera dentro de seu âmbito operacional (ex.: bancos limitando empréstimos ao uso doméstico).

Reformular para a possibilidade. Ao expor as implicações comerciais dessas suposições, as razões para a negligência ficam claras. O passo crucial é então desafiar e reformular essas suposições limitantes para encontrar um caminho viável para desbloquear a oportunidade, como fez a Prodigy Finance ao redefinir a capacidade de crédito com base no potencial de ganhos futuros e na aplicabilidade global.

9. Realizar a Oportunidade: Aproveitar Facilitadores e Mentalidade

Juntos, os três pilares oferecem uma estrutura para desenvolver a competência e a confiança necessárias para ter sucesso na jornada da criação não disruptiva.

Facilitadores essenciais. Dar vida a uma oportunidade não disruptiva requer garantir facilitadores-chave e adotar uma mentalidade específica. Esses elementos atuam em conjunto para alcançar alto valor a baixo custo.

Os três facilitadores:

  • Criatividade e engenhosidade: Aproveitar criativamente conhecimento, expertise, recursos e capacidades externas sem necessariamente possuí-los (ex.: Square usando a entrada de fone do iPhone, Grameen aproveitando capital social).
  • Recursos e capacidades internas: Utilizar efetivamente ativos organizacionais existentes e construir ou adquirir novos (ex.: Tongwei combinando aquicultura e energia solar, Ping An criando rede de médicos de ponta).
  • Mentalidade do “poderia”, não do “deveria”: Focar em possibilidades e soluções criativas em vez de se limitar a necessidades percebidas ou normas vigentes, permitindo flexibilidade e ajustes (ex.: McKelvey perguntando “Poderíamos usar a entrada de fone?”).

Confiança encontra competência. O sucesso depende tanto da confiança coletiva da equipe na oportunidade quanto da competência para executá-la. O Mapa Confiança-Competência ajuda a avaliar onde uma ideia está e orienta o repensar necessário para movê-la ao quadrante “perseguir”, garantindo compromisso intelectual e emocional junto à capacidade.

10. O Futuro Está Maduro para a Criação Não Disruptiva

O mundo é o que fazemos dele.

Poder digital para a criação. A crescente acessibilidade da tecnologia digital capacita mais pessoas do que nunca a identificar e perseguir soluções inovadoras. Esse poder ubíquo pode ser direcionado para criar novos mercados que beneficiem tanto empresas quanto a sociedade.

Áreas de oportunidade. Diversos desafios globais urgentes e tendências emergentes apresentam terreno fértil para a criação não disruptiva:

  • Populações envelhecendo e a necessidade de cuidados a idosos e novos capítulos de vida.
  • Demandas crescentes por privacidade digital e soberania.
  • Necessidade crescente por energia confiável, acessível e limpa.
  • Desafios inéditos da urbanização rápida em países em desenvolvimento.
  • Questões ambientais como gestão de resíduos e captura de carbono.
  • A vasta e inexplorada fronteira do espaço.

Um chamado à ação. A criação não disruptiva oferece um caminho poderoso para gerar crescimento e empregos sem os custos sociais do deslocamento, servindo como contraponto vital às forças disruptivas, especialmente na era da IA. Aplicando os frameworks e perspectivas aqui apresentados, indivíduos e organizações podem identificar, desbloquear e realizar essas oportunidades de forma sistemática, construindo juntos um mundo melhor.

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FAQ

1. What is "Beyond Disruption" by W. Chan Kim and Renée Mauborgne about?

  • Focus on Nondisruptive Creation: The book introduces and explores the concept of "nondisruptive creation," which is the process of innovating and achieving growth without displacing existing industries, companies, or jobs.
  • Alternative to Disruption: It challenges the prevailing notion that innovation must be disruptive and instead presents a complementary path where new markets are created outside existing industry boundaries.
  • Practical Framework: The authors provide a structured approach and actionable steps for organizations and individuals to identify, unlock, and realize nondisruptive opportunities.
  • Societal and Economic Impact: The book discusses how nondisruptive creation can bridge the gap between economic growth and social good, offering a positive-sum approach to innovation.

2. Why should I read "Beyond Disruption" by W. Chan Kim and Renée Mauborgne?

  • Broaden Your Innovation Mindset: The book expands the reader’s understanding of innovation beyond the disruptive model, revealing overlooked opportunities for growth.
  • Address Social and Economic Concerns: It offers solutions for achieving profitable growth while minimizing negative social impacts like job loss and community harm.
  • Practical Tools and Examples: Readers gain access to frameworks, real-world case studies, and step-by-step guidance for implementing nondisruptive creation in their own contexts.
  • Timely Relevance: With the rise of stakeholder capitalism and the fourth industrial revolution, the book’s approach is increasingly important for sustainable business and societal progress.

3. What are the key takeaways from "Beyond Disruption" by W. Chan Kim and Renée Mauborgne?

  • Nondisruptive Creation Defined: Innovation can create new markets and growth without destroying existing industries or jobs.
  • Three Paths to Market-Creating Innovation: The book outlines disruptive creation, blue ocean strategy, and nondisruptive creation as distinct approaches.
  • Four Sources of Business Advantage: Nondisruptive creation offers unique benefits, including easier stakeholder buy-in and less external resistance.
  • Actionable Process: The authors provide a three-step framework—identify, unlock, and realize nondisruptive opportunities—supported by practical tools and real examples.

4. How does "Beyond Disruption" define and differentiate "nondisruptive creation" from disruptive innovation?

  • Nondisruptive Creation: Defined as the creation of brand-new markets outside or beyond existing industry boundaries, with no displacement of current players or jobs.
  • Disruptive Innovation: Involves creating new markets by displacing or destroying existing industries, often resulting in social and economic costs.
  • Applicability: Nondisruptive creation can occur with new or existing technology, in any region or socioeconomic level, and is not limited to new-to-the-world products.
  • Positive-Sum Growth: Unlike disruption’s win-lose dynamic, nondisruptive creation generates growth without losers, making it a positive-sum approach.

5. What are some real-world examples of nondisruptive creation highlighted in "Beyond Disruption"?

  • Music: Not Impossible (M:NI): Developed wearable technology allowing the deaf to experience music, creating a new market without displacing existing ones.
  • Microfinance (Grameen Bank): Provided financial services to the poor, establishing a new industry without harming traditional banks.
  • Sesame Street: Created the preschool edutainment industry, complementing rather than replacing existing educational institutions.
  • Square Reader: Enabled small businesses and individuals to accept credit card payments, opening a new market segment without disrupting established players.

6. What is the three-path model of market-creating innovation in "Beyond Disruption" by W. Chan Kim and Renée Mauborgne?

  • Disruptive Creation: Offers breakthrough solutions to existing industry problems, leading to displacement and disruptive growth.
  • Blue Ocean Strategy: Redefines industry problems and solves them across industry boundaries, resulting in a blend of disruptive and nondisruptive growth.
  • Nondisruptive Creation: Identifies and solves brand-new problems or seizes new opportunities outside existing industry boundaries, generating growth without displacement.

7. What are the four sources of business advantage for nondisruptive creation according to "Beyond Disruption"?

  • Avoiding Direct Confrontation: Entrants can bypass established incumbents, reducing resistance and competitive backlash.
  • Nonconfrontational Response for Incumbents: Incumbents can pursue new growth without cannibalizing their existing business or provoking internal resistance.
  • Easier Internal Buy-In: Nondisruptive creation is emotionally and politically easier for internal stakeholders to support, as it doesn’t threaten current jobs or revenues.
  • Minimal External Backlash: External stakeholders, such as regulators and social groups, are less likely to oppose nondisruptive innovations since they don’t cause social harm.

8. How does "Beyond Disruption" suggest organizations can systematically identify nondisruptive opportunities?

  • Two Avenues: Address existing but unexplored problems or newly emerging issues outside current industry boundaries.
  • Three Methods: Identify opportunities through direct experience, empathetic observation, or active scouting for unmet needs.
  • Assess and Frame: Evaluate who else cares about the problem and use "atomization" to break down large challenges into manageable, actionable opportunities.
  • Passion and Relevance: Focus on issues that are both personally meaningful and have significant market or societal impact.

9. What is the process for unlocking and realizing nondisruptive opportunities in "Beyond Disruption"?

  • Assumption-Implication Analysis: Unearth and challenge the industry’s existing assumptions about risk, customers, and business scope that have concealed the opportunity.
  • Reframe Assumptions: Develop alternative models or approaches that make the opportunity viable and attractive.
  • Three Enablers: Leverage resourcefulness (external knowledge and partnerships), internal resources and capabilities, and a "could" (not "should") mindset to realize the opportunity.
  • Confidence-Competence Map: Ensure both the team’s confidence in the opportunity and the competence to execute are high before pursuing.

10. How does "Beyond Disruption" address the social and economic impact of innovation, especially in the context of the fourth industrial revolution?

  • Social Costs of Disruption: Disruptive innovation often leads to job loss, community harm, and social adjustment costs, even as it creates consumer value.
  • Nondisruptive Creation as Solution: By decoupling market creation from market destruction, nondisruptive creation offers growth and job creation without social pain.
  • Relevance to the Fourth Industrial Revolution: As technology and AI threaten to displace more jobs, nondisruptive creation becomes increasingly important for sustainable economic and social stability.
  • Policy Implications: The book encourages governments and organizations to support nondisruptive creation as part of innovation and economic policy.

11. What are the key perspectives and mindsets leaders should adopt to foster nondisruptive creation, according to "Beyond Disruption"?

  • Lead with Agency: Start with imagination and the belief in the ability to create new realities, rather than being constrained by existing structures.
  • Value Innovation First: Focus on delivering a leap in value for buyers, using technology as an enabler rather than the end goal.
  • Unlock the Many: Encourage creativity from all levels and sources, not just lone entrepreneurs or experts, leveraging the wisdom of crowds.
  • "Could" Mindset: Embrace possibilities and iterative experimentation, rather than being paralyzed by searching for the perfect answer.

12. What are some of the best quotes from "Beyond Disruption" by W. Chan Kim and Renée Mauborgne, and what do they mean?

  • "Grounded optimists have the advantage because they believe a solution is possible and a better world can be built."
    This highlights the importance of hope and positive-sum thinking in driving nondisruptive innovation.
  • "If you don’t tread on others, others are rarely motivated to tread on you."
    Emphasizes the strategic benefit of creating new markets without provoking competitive backlash.
  • "The world is what we make it."
    A call to action, reminding readers that the future of innovation and growth is shaped by our choices and mindsets.
  • "With positive-sum thinking, like innovating the new without destroying or disrupting the existing, we believe we can complement existing theories on innovation and help build a world of business that is more agreeable with society."
    Summarizes the book’s central thesis: innovation can and should serve both business and societal interests.

Avaliações

3.73 de 5
Média de 150 avaliações do Goodreads e da Amazon.

Além da Disrupção questiona a ideia de que a inovação disruptiva é o único caminho para o crescimento. O livro apresenta a "criação não disruptiva" como uma abordagem alternativa, capaz de gerar novos mercados sem substituir indústrias ou empregos já existentes. As críticas destacam a perspetiva inovadora e o quadro prático que oferece, embora alguns apontem repetição e falta de profundidade. Os leitores valorizam o foco na inovação sustentável e o potencial benefício para a sociedade. Contudo, as opiniões dividem-se quanto à originalidade e aplicabilidade da obra, com uns a considerarem-na um recurso valioso e outros a vê-la como uma reciclagem de conceitos já conhecidos.

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Sobre o autor

W. Chan Kim é um especialista em gestão de renome mundial e coautor do best-seller Estratégia do Oceano Azul. Como co-diretor do Instituto de Estratégia do Oceano Azul da INSEAD e professor titular nessa mesma instituição, Kim tem exercido uma influência profunda no pensamento estratégico empresarial. O seu trabalho já foi reconhecido com inúmeros prémios, incluindo a distinção de estar entre os principais gurus de gestão a nível global, segundo a Thinkers50. A sua experiência ultrapassa o meio académico, atuando como conselheiro de vários países e organizações, entre as quais a União Europeia e o Fórum Económico Mundial. As suas abordagens inovadoras à estratégia e à gestão tornaram-no uma referência incontornável no mundo dos negócios.

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