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Principais conclusões

1. A Primeira Jornada de Guerra de Churchill e Sua Captura

"Um comboio blindado! O próprio nome soa estranho; uma locomotiva disfarçada de cavaleiro errante; o agente da civilização trajado com as vestes da cavalaria."

Correspondente ansioso. Winston Churchill, correspondente de guerra do Morning Post, partiu para a África do Sul em outubro de 1899, ansioso para cobrir o desenrolar da Guerra dos Bôeres. Suas primeiras impressões a bordo do navio destacavam a ampla especulação e incerteza em torno do conflito, contrastando a lentidão da viagem com os rápidos acontecimentos no terreno. Ele notou os primeiros reveses britânicos, incluindo o cerco a Ladysmith, e a crescente ansiedade entre os colonos.

Observações na fronteira. Ao atravessar a Colônia do Cabo, Churchill testemunhou os primeiros sinais da guerra, desde proclamações militares até pontes vigiadas e movimentação de tropas. Observou as marcantes divisões raciais e a animosidade profunda entre britânicos e holandeses, ressaltando a confiança dos bôeres em seu poder militar. A evacuação de Stormberg, um importante entroncamento ferroviário, evidenciou as primeiras retiradas britânicas e o avanço agressivo do inimigo.

Emboscada ao comboio blindado. Durante uma missão de reconhecimento perto de Estcourt, em um comboio mal protegido, Churchill experimentou de perto a ferocidade das táticas bôeres. O trem foi emboscado, descarrilado por uma pedra e submetido a intenso fogo de artilharia e rifles. Apesar de não ser combatente, Churchill participou ativamente na limpeza da linha, mas a força esmagadora dos bôeres levou à rendição da maioria das tropas britânicas, e ele foi capturado.

2. Vida como Prisioneiro e a Determinação para Fugir

"A posição de prisioneiro de guerra é dolorosa e humilhante."

Humilhação e determinação. Churchill sentiu a captura como profundamente humilhante, um contraste marcante com suas experiências anteriores. Confinado nas Escolas Modelo do Estado em Pretória, observou a rotina monótona e o desgaste psicológico da prisão, que alimentaram sua vontade de escapar. Notou a inesperada civilidade dos bôeres, mas também sua firme crença em sua causa e a subestimação da determinação britânica.

Caráter e política bôer. Suas interações com oficiais e guardas bôeres revelaram seu fervor político e ressentimentos profundos, especialmente em relação à interferência britânica e às políticas raciais. Engajou-se em debates sobre as origens da guerra, destacando a convicção dos bôeres de que o conflito era impulsionado por "capitalistas malditos" e seu desejo por uma república africâner unificada e independente. Churchill também percebeu o contraste entre os "bôeres do veldt" e os oficiais mais instruídos e politicamente astutos.

Planejamento da fuga. Apesar da vigilância rigorosa e da aparente incorruptibilidade dos guardas, Churchill planejou meticulosamente sua fuga. Estudou a disposição da prisão, observou os movimentos dos sentinelas e até escreveu uma carta desafiadora ao Secretário de Guerra, declarando sua intenção de escapar. O fluxo constante de notícias exageradas dos bôeres, pintando um quadro sombrio das derrotas britânicas, intensificou sua urgência em contribuir para a causa britânica.

3. A Audaciosa Fuga para a Liberdade

"Mas quando a esperança se foi, o medo também desapareceu."

Decisão irrevogável. Em 12 de dezembro de 1899, após uma tentativa frustrada na noite anterior, Churchill aproveitou uma oportunidade fugaz para escapar. Escalou o muro da prisão, escapando por pouco dos sentinelas, e se viu sozinho em Pretória, sem mapa, bússola ou conhecimento dos idiomas locais. O pânico inicial deu lugar a uma determinação desesperada, movida pela convicção de que o fracasso era quase certo, tornando todos os riscos menos assustadores.

Jornada perigosa. Sua fuga envolveu uma série de apostas arriscadas:

  • Saltos em trens: Embarcou em um trem de carga em movimento, escondendo-se entre sacos de carvão, suportando uma viagem abafada e desconfortável.
  • Esconderijos diurnos: Passou dias escondido em ravinas e bosques, enfrentando sede e a constante ameaça de ser descoberto pelos patrulheiros bôeres.
  • Caminhadas noturnas: Andou por horas sob a luz do luar, navegando por terrenos traiçoeiros e evitando pontes e vilarejos vigiados.

Proteção providencial. Apesar dos esforços extraordinários dos bôeres para recapturá-lo, incluindo telegramas e buscas extensas, Churchill conseguiu evitar a detecção. Atribuiu sua sobrevivência à intervenção divina e a uma série de coincidências favoráveis. Sua chegada ao território neutro português (Lourenço Marques) marcou o fim de seu calvário, transformando sua "posição quase desesperadora em uma de vantagem superior."

4. Retorno à Frente e o Calvário em Natal

"O longo intervalo entre os atos chegou ao fim. O sino de aviso tocou. Tomem seus lugares, senhoras e senhores. A cortina está prestes a subir."

Recepção de herói. A chegada de Churchill a Durban foi recebida com entusiasmo, um contraste marcante com sua recente humilhação. Rapidamente retornou à frente de Natal, reencontrando as forças britânicas em Frere, onde observou as mudanças significativas desde sua captura. A paisagem, antes dominada pelo inimigo, agora estava repleta de tropas britânicas, embora Ladysmith permanecesse sitiada.

Dilema estratégico de Buller. Churchill analisou a estratégia do General Buller para aliviar Ladysmith, destacando as formidáveis defesas naturais do rio Tugela e as posições bem entrincheiradas dos bôeres. Ressaltou os erros estratégicos que levaram os britânicos a serem atraídos para um terreno difícil, forçando-os a atacar nos termos do inimigo. Apesar das pesadas perdas em Colenso e Spion Kop, manteve fé na liderança de Buller, acreditando que ele era o homem certo para a tarefa impossível.

O custo humano. A prolongada campanha em Natal cobrou um preço alto das tropas britânicas, que enfrentaram combates contínuos, exposição e repetidas decepções. Churchill descreveu vividamente as duras realidades da guerra, desde o bombardeio constante e a visão dos feridos até o desgaste psicológico dos soldados. Enfatizou o espírito inabalável da infantaria, que, apesar do sofrimento imenso, permanecia determinada a romper as linhas bôeres.

5. A Incansável Busca de Buller para Aliviar Ladysmith

"Chegar lá no fim," era seu princípio orientador.

Esforços persistentes. Após repetidos reveses em Colenso e Spion Kop, o General Buller, incansável, lançou uma quarta grande tentativa para aliviar Ladysmith. Planejou meticulosamente uma nova ofensiva visando flanquear a esquerda bôer, concentrando-se na crista Monte Cristo, ponto estratégico crucial. Churchill notou a abordagem deliberada de Buller, que, embora lenta, frequentemente confundia o inimigo.

Vitória em Monte Cristo. A captura da crista Monte Cristo foi um momento decisivo, alcançado com baixas relativamente baixas. Esse sucesso revolucionou a situação em Natal, pois flanqueou e tornou insustentáveis as posições bôeres em Colenso e Hlangwani. Churchill observou a retirada apressada dos bôeres, percebendo que subestimaram a importância dessa crista.

Pieters e o avanço final. A subsequente Batalha de Pieters envolveu combates ferozes e sangrentos enquanto os britânicos avançavam pelo Tugela. Churchill descreveu o brutal combate corpo a corpo, o efeito devastador dos rifles Mauser e a imensa coragem das brigadas irlandesas. Apesar das pesadas perdas e dos desesperados contra-ataques bôeres, a infantaria britânica, apoiada por artilharia esmagadora, finalmente rompeu as linhas inimigas, levando ao alívio final de Ladysmith.

6. A Mudança da Guerra: Estratégia de Roberts e Resistência Bôer

"Veja como o estômago governa o mundo."

Pausa estratégica. Após o alívio de Ladysmith, o exército de Natal entrou em um período de descanso e reorganização. Churchill, buscando nova ação, decidiu juntar-se ao avanço principal de Lord Roberts no Estado Livre de Orange. Observou a abordagem meticulosa de Roberts, que priorizava a segurança das linhas de suprimento e a consolidação dos ganhos, causando atrasos frustrantes para as tropas ansiosas.

Ressurgimento bôer. Durante essa pausa britânica, os desmoralizados bôeres, sob líderes dinâmicos como Christiaan De Wet, recuperaram seu espírito de luta e lançaram uma série de ousados contra-ataques. Aproveitaram a confiança excessiva britânica e as linhas estendidas, retomando territórios e interrompendo rotas de suprimento. Esse período evidenciou a mobilidade excepcional dos bôeres e sua capacidade de se adaptar às circunstâncias.

Episódio Dewetsdorp. O "episódio Dewetsdorp" exemplificou a astúcia bôer. Uma grande força britânica foi enviada para cercar um pequeno comando bôer, mas o inimigo, usando inteligência superior e movimentos rápidos, evitou o cerco. Churchill notou a frustração das tropas britânicas, que, apesar da superioridade numérica esmagadora, frequentemente se viam superadas pelos esquivos bôeres. Isso demonstrou os desafios da guerra convencional contra uma força irregular altamente móvel.

7. A Marcha Independente de Flanco de Ian Hamilton

"A iniciativa que uma disciplina insensível já matou, ou quase matou, em oficiais mais jovens, murchará e morrerá em seus superiores."

Novo comando. Churchill juntou-se à coluna do Tenente-General Ian Hamilton, uma força formidável encarregada de uma crucial marcha de flanco de Bloemfontein a Pretória. Hamilton, oficial altamente respeitado, recebeu ampla autonomia, permitindo-lhe adaptar-se rapidamente às condições fluidas do campo de batalha. Churchill destacou o julgamento aguçado e o espírito independente de Hamilton, que contrastavam com as abordagens mais rígidas de outros generais.

Avanço implacável. A coluna de Hamilton iniciou uma série de marchas rápidas e sustentadas, frequentemente enfrentando combates diários. Enfrentaram resistência determinada dos bôeres, especialmente em Israel's Poorte e Houtnek, onde o inimigo explorou fortalezas naturais. A estratégia de Hamilton envolvia mascarar posições frontais enquanto executava amplos movimentos de flanco com sua infantaria montada e cavalaria, forçando os bôeres a recuar.

Liderança em ação. Churchill admirava a liderança prática de Hamilton, sua disposição para assumir riscos calculados e sua capacidade de inspirar as tropas. Destacou atos de coragem individual, como a ação do Capitão Towse, condecorado com a Victoria Cross em Houtnek, que, embora custosa, garantiu posições vitais. O ritmo implacável da coluna e seus sucessos demonstraram sua eficácia como força móvel de ataque.

8. A Natureza da Guerra Bôer e a Adaptação Britânica

"A combinação, feita pela primeira vez na história da guerra, de artilharia pesada e enxames de infantaria montada é formidável e eficaz."

Inimigo não convencional. As experiências de Churchill revelaram a natureza única e desafiadora da guerra bôer. Os bôeres, principalmente agricultores, eram atiradores exímios, altamente móveis e habilidosos em usar o vasto e acidentado terreno para defesa e emboscadas. Sua estrutura de comando descentralizada e iniciativa individual tornavam-nos inimigos difíceis de fixar ou derrotar convencionalmente.

Artilharia e mobilidade. Os bôeres empregavam eficazmente artilharia moderna, muitas vezes com surpreendente precisão e alcance, para hostilizar colunas britânicas e defender posições entrincheiradas. Sua capacidade de mover rapidamente canhões e infantaria, combinada com pólvora sem fumaça, os tornava alvos elusivos. Churchill notou a dificuldade britânica em combater essas táticas, frequentemente sofrendo baixas por inimigos invisíveis.

Aprendizado e adaptação. O exército britânico, inicialmente prejudicado por doutrinas militares europeias tradicionais, adaptou-se gradualmente ao estilo de luta bôer. Isso envolveu:

  • Formações dispersas: Para minimizar baixas por fogo de longo alcance.
  • Maior dependência da infantaria montada: Para igualar a mobilidade bôer.
  • Reconhecimento aprimorado: Para evitar emboscadas e localizar posições ocultas.
  • Ênfase na iniciativa individual: Especialmente entre oficiais juniores e tropas coloniais.
    Essas adaptações, embora muitas vezes aprendidas a duras penas, foram cruciais para o sucesso final.

9. O Avanço para Joanesburgo e Pretória

"Marcháramos quase 800 quilômetros por um país que, embora cheio de promessas, parecia aos olhos europeus desolado e selvagem, e então dobramos uma esquina de repente, e diante de nós surgiram as evidências de riqueza, manufatura e civilização agitada."

Avanço para o Rand. A coluna de Hamilton, agora o exército do flanco esquerdo, avançou em direção a Joanesburgo, enfrentando as formidáveis cristas Klipriviersberg e Witwatersrand. O avanço foi extenuante, marcado por longas marchas, rações escassas e animais exaustos. Churchill notou o contraste marcante entre o veldt desolado e o súbito surgimento da civilização industrial no Rand, com suas minas e chaminés de fábricas.

Batalha por Joanesburgo. Os britânicos enfrentaram resistência determinada dos bôeres antes de Joanesburgo, especialmente de Delarey e Viljoen. A batalha foi um combate duro de infantaria, com os Gordon Highlanders destacando-se em uma carga custosa, porém decisiva, contra posições entrincheiradas. Churchill observou a dura realidade da guerra moderna, onde a coragem sozinha muitas vezes não bastava contra defensores bem armados e ocultos.

Queda de Pretória. A captura de Joanesburgo e o subsequente avanço sobre Pretória foram rápidos, em grande parte devido à decisão dos bôeres de não defender sua capital. Os movimentos rápidos de Lord Roberts, combinados com a pressão de flanco de Hamilton, forçaram a retirada do inimigo. Churchill, retornando a Pretória como vencedor, testemunhou a rendição formal e a liberação emocional dos prisioneiros britânicos, um momento de triunfo profundo.

10. O Clímax da Guerra e Reflexões sobre Liderança

"Mas que nação sortuda somos por termos encontrado, em tempos de grande necessidade e dificuldade, um General grande o suficiente para assumir todos os riscos e superar todos os perigos."

O custo da vitória. A captura de Pretória marcou um ponto de virada significativo, mas Churchill reconheceu o imenso custo em vidas e recursos. Refletiu sobre as decisões estratégicas, os sacrifícios feitos e a coragem duradoura dos soldados britânicos, especialmente dos oficiais e soldados de infantaria que suportaram o peso dos combates. A guerra, embora próxima do fim, continuava a apresentar desafios para subjugar um país vasto e resiliente.

Liderança e caráter. Churchill ofereceu retratos nuançados dos generais britânicos, especialmente Buller e Roberts, reconhecendo suas forças e fraquezas. Elogiou a determinação inabalável de Buller e o gênio estratégico e a capacidade de inspirar lealdade de Roberts. Também destacou a importância de líderes como Ian Hamilton, que combinavam habilidade militar com charme pessoal e pensamento independente.

Lições duradouras. Para Churchill, a Guerra dos Bôeres foi um crisol de experiências, moldando sua compreensão da guerra, liderança e das complexidades da política imperial. Concluiu com uma perspectiva esperançosa, porém cautelosa, para a África do Sul, enfatizando a necessidade de um "século de justiça" após um "século de erros." O conflito, com sua mistura única de elementos tradicionais e modernos, ofereceu lições profundas sobre o custo humano da guerra e as qualidades necessárias para o sucesso em um mundo em transformação.

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Avaliações

4.13 de 5
Média de 120 avaliações do Goodreads e da Amazon.

Os leitores costumam elogiar A Guerra dos Bôeres pela narrativa envolvente e pela perspicácia histórica, mesmo reconhecendo as parcialidades de Churchill. Muitos valorizam o relato em primeira mão e o estilo vívido da escrita, considerando-o informativo e empolgante. Alguns apontam a natureza prolixa do livro e as perspectivas desatualizadas, mas ainda assim o veem como uma obra valiosa para compreender o conflito e a época em que ocorreu. As críticas incluem a suavização das atrocidades britânicas por parte de Churchill e detalhes por vezes enfadonhos. No geral, os avaliadores recomendam a obra para entusiastas de Churchill e interessados na história colonial.

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4.6
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Sobre o autor

Sir Winston Leonard Spencer Churchill foi uma figura marcante na política britânica, escritor e oficial do exército. Ocupou o cargo de Primeiro-Ministro durante a Segunda Guerra Mundial e voltou a liderar o país na década de 1950. Churchill escreveu inúmeras obras, destacando-se a sua série sobre a Segunda Guerra Mundial, que lhe valeu o Prémio Nobel. Reconhecido pela sua habilidade oratória e pensamento estratégico, desempenhou um papel fundamental na política britânica e nos assuntos internacionais. A sua carreira literária foi vasta, abrangendo temas históricos e biográficos. Para se distinguir de um autor americano com o mesmo nome, adotou o pseudónimo "Winston S. Churchill". O seu talento literário foi consagrado com o Nobel da Literatura.

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