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Dialogue

Dialogue

The Art of Verbal Action for Page, Stage, and Screen
por Robert McKee 2016 312 páginas
4.32
1.7K avaliações
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Principais conclusões

1. O Diálogo Abrange Toda a Fala dos Personagens, Não Apenas a Conversa

Diálogo: Qualquer palavra dita por qualquer personagem a qualquer pessoa.

Definição ampliada. A visão tradicional limita o diálogo à conversa entre personagens. Este livro amplia o conceito para incluir toda fala dos personagens, seja dita em voz alta para outros, pensada internamente para si mesmo ou dirigida diretamente ao leitor ou público.

Três modos. A fala dos personagens opera em três níveis distintos: duólogo/triólogo/multilógo (para outros), diálogo interior (para si próprio) e diálogo narrativizado (para leitor/público). Todos exigem do escritor a criação de uma voz única e específica para cada personagem.

Ação verbal. Independentemente do modo, toda fala dos personagens é uma ação performativa. Palavras são feitos, movidos pelas necessidades e desejos do personagem, impulsionando a cena e a jornada do personagem.

2. O Diálogo Cumpre Três Funções Essenciais: Exposição, Caracterização e Ação

O diálogo, dramatizado e narrativizado, desempenha três funções essenciais: exposição, caracterização e ação.

Transmissão de exposição. O diálogo transmite de forma sutil informações de fundo necessárias sobre o cenário, a história e os personagens. Isso deve ser dosado e cronometrado cuidadosamente, muitas vezes inserido discretamente através do impulso narrativo ou usado como “munição” em conflitos.

Revelação do personagem. O diálogo é crucial para criar e expressar a personalidade única do personagem (caracterização) e revelar seu ser moral e psicológico mais profundo (verdadeiro caráter) por meio de suas escolhas e ações sob pressão.

Impulsionar a trama. O diálogo é um veículo primário para a ação do personagem — mental, física e verbal. O que os personagens dizem e como dizem impulsiona a trama, criando momentos de ação/reação que fazem a cena avançar.

3. Diálogo Eficaz Revela o Subtexto: O Não Dito e o Indizível

O diálogo une esses domínios porque a palavra falada ressoa por todas as três esferas.

Camadas de significado. O diálogo opera em múltiplos níveis: o “dito” (palavras explícitas), o “não dito” (pensamentos/sentimentos conscientes retidos) e o “indizível” (impulsos subconscientes além da consciência).

Transparência. Um diálogo habilidoso cria transparência, permitindo que leitores/público intuam o não dito e percebam o indizível por trás das palavras superficiais. Isso os faz sentir como leitores de mente, ganhando profunda compreensão dos personagens.

Ação versus atividade. Diálogo não é apenas a atividade de falar; é a ação realizada através da fala. A ação subtextual (por exemplo, confortar, subornar, ridicularizar) é o verdadeiro significado por trás da atividade textual (as palavras pronunciadas).

4. Forma e Quantidade do Diálogo Variam Muito Entre Mídias e Gêneros

Todo diálogo, dramatizado e narrativizado, atua na grande sinfonia da história, mas do palco à tela ao papel, seus instrumentos e arranjos variam consideravelmente.

O meio dita o estilo. O teatro privilegia o diálogo auditivo (linguagem poética, elevada), o cinema favorece a narrativa visual (diálogo conciso, naturalista) e a televisão equilibra ambos. A prosa oferece a maior variedade, desde cenas naturalistas até longos monólogos interiores e narração.

O gênero influencia a forma. Gêneros de ação usam menos diálogo; gêneros de conflito pessoal/privado usam mais. Gêneros não realistas (fantasia, farsa) permitem diálogos altamente estilizados, às vezes literais demais, enquanto o realismo exige subtexto.

Credibilidade é fundamental. Independentemente do meio ou gênero, o diálogo deve soar plausível e vernacular dentro do mundo específico da história, não necessariamente imitar a banalidade da vida real.

5. Construa Diálogos Expressivos com Especificidade, Economia e Imagens

Escrita vigorosa é concisa.

Elimine palavras desnecessárias. A economia é primordial; cada palavra deve contar. Evite excesso, termos genéricos, voz passiva e discursos longos demais, a menos que intencionalmente caracterize pretensão ou outras características específicas.

Especificidade e imagens. Use substantivos e verbos concretos e específicos, além de modificadores e figuras evocativas (metáforas, símiles) para tornar o diálogo vívido e característico. Linguagem sensorial ressoa profundamente.

Evite clichês. Fuja de frases gastas e trocas previsíveis. Busque originalidade explorando várias opções e escolhendo a expressão mais inesperada, porém verdadeira, para o personagem e o momento.

6. Evite Escrita Literal Demais; O Diálogo Deve Sugerir, Não Explicar

O diálogo deve sugerir, não explicar, seu subtexto.

Mostre, não conte. Escrita literal demais declara explicitamente todos os pensamentos e sentimentos do personagem, eliminando o subtexto e tornando o diálogo plano e inativo. Pessoas reais raramente dizem exatamente o que pensam ou sentem.

O triólogo. Uma técnica poderosa para evitar diálogos literais demais é o “triólogo”, onde dois personagens em conflito canalizam sua luta por meio de uma “terceira coisa” (um objeto, ideia, memória ou outro personagem) em vez de confrontar diretamente a questão central.

Conflito e implicação. Quanto maior o conflito e a pressão, mais os personagens tendem a sugerir em vez de declarar suas verdadeiras intenções e sentimentos, forçando o leitor/público a ler nas entrelinhas.

7. Problemas no Diálogo São Fundamentalmente Problemas de História e Design de Cena

Problemas no diálogo são problemas da história.

Subtexto é fundamental. Diálogos fracos frequentemente derivam de falhas na estrutura da história, motivação do personagem ou design da cena, não apenas de escolhas ruins de palavras. Corrigir o diálogo exige abordar essas questões mais profundas.

Progressão da cena. As cenas devem avançar por meio de momentos de ação/reação, cada um superando o anterior, construindo até um ponto de virada onde o valor em jogo muda de carga. Momentos repetitivos ou ausência de ponto de virada tornam o diálogo monótono.

Passos comportamentais. O comportamento do personagem, incluindo o diálogo, segue etapas: desejo, percepção de antagonismo, escolha de ação, ação/reação e expressão. Compreender essas etapas é crucial para escrever diálogos verdadeiros.

8. Diálogo Específico do Personagem Baseia-se em Voz e Vocabulário Únicos

Idealmente, cada personagem é um dicionário ambulante de sua coleção única de palavras.

A voz é um resultado. Uma voz de personagem distinta não é criada conscientemente; emerge naturalmente da mistura única de personalidade, experiência, conhecimento, cultura e estado emocional do personagem.

Vocabulário revela o personagem. As escolhas de palavras do personagem (substantivos, verbos, modificadores) revelam seu conhecimento, origem e personalidade. Vocabulário específico e rico em imagens torna transparente a vida interior do personagem.

Cultura e locução. A bagagem cultural, educação e experiências de vida do personagem moldam sua locução — sua maneira específica de nomear coisas e modificar esses nomes, criando um estilo verbal único.

Última atualização:

Avaliações

4.32 de 5
Média de 1.7K avaliações do Goodreads e da Amazon.

Dialogue, de Robert McKee, é amplamente elogiado pelos leitores, alcançando uma média de 4,32 em 5. Muitos consideram-no leitura indispensável para escritores, por oferecer percepções valiosas sobre como criar diálogos eficazes e subtextos envolventes. A análise detalhada e os exemplos práticos presentes no livro são muito apreciados. Embora alguns leitores o considerem acadêmico e denso, a maioria concorda que seus ensinamentos são fundamentais para aprimorar as habilidades de escrita. Há críticas pontuais quanto à repetição e a um tom que pode parecer condescendente, mas, no geral, o livro é fortemente recomendado para escritores dedicados, independentemente do meio em que atuem.

Your rating:
4.76
6 avaliações

Sobre o autor

Robert McKee é um especialista de renome mundial em narrativa, com uma trajetória diversificada no teatro e no cinema. Começou a sua carreira como jovem ator e encenador, antes de se dedicar ao argumento e ao ensino. O seu célebre SEMINÁRIO DE NARRATIVA, que já lecionou a mais de 50.000 alunos em todo o mundo, tornou-se uma referência fundamental nas indústrias do cinema e da televisão. O seu livro best-seller, NARRATIVA, é leitura obrigatória em muitas das melhores universidades. A sua perícia ultrapassa o entretenimento, pois também presta consultoria a grandes empresas e instituições. O seu trabalho influenciou de forma significativa o campo da escrita criativa e da narrativa em diversos meios.

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